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Quais os sintomas e como reconhecer a síndrome do ovário policístico

vivabem.uol.com.br
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Considerada um distúrbio hormonal, a síndrome do ovário policístico afeta 1 em cada 15 mulheres em idade reprodutiva ao redor do mundo, de acordo com um estudo publicado pela revista The Lancet.
 
Pacientes com a síndrome apresentam queixas de irregularidade na menstruação, aumento de pelos no corpo e da oleosidade de pele, sintomas que têm a ver com o aumento das taxas de hormônios masculinos no organismo.
 
Perda de libido, dificuldade para engravidar ou infertilidade, resistência à insulina e aumento do peso somado à dificuldade de emagrecer, além de pequenos cistos nos ovários identificados em ultrassonografia, também são indícios do problema. As causas da síndrome são desconhecidas, mas o conjunto de alterações metabólicas que ela provoca pode levar a um risco futuro de doenças cardiovasculares.
 
Diante desses sintomas, o ideal é consultar um ginecologista para chegar ao diagnóstico e iniciar o tratamento adequado. Pode ser necessário, também, procurar um endocrinologista. O tratamento normalmente é dirigido às queixas e suas complicações, como acne, obesidade ou diabetes. Daí, o médico pode prescrever medicamentos para, por exemplo:
 
Regular o ciclo menstrual (como anticoncepcionais);
Reduzir o crescimento de pelos (inibidores de hormônios andrógenos);
Diminuir a resistência à insulina e prevenir diabetes (metformina); e
Controlar o colesterol (estatinas).