Então já é natal. É hora de celebrar o nascimento do menino Jesus, as casas ficam coloridas, as famílias se preparam para a grande ceia natalina, as crianças esperam ansiosas pela chegada do Papai Noel. Um clima realmente muito emocionante. Mas só isso? Será que além dos símbolos mais comuns, você sabe de tudo que está escondido atrás dessa data? Há séculos o Natal toma conta das casas de milhões de famílias e diversas coisas aconteceram desde os primórdios de suas comemorações. Pensando nisso, pesquisamos alguns fatos interessantes que vai fazer você se surpreender com essa data tão especial.
– Na Europa, antigamente, as pessoas deixavam a porta de casa aberta durante a noite para que viajantes e pessoas pobres pudessem participar da ceia de Natal. Até hoje, a refeição é o momento de confraternização entre amigos e familiares. No Brasil, o prato mais tradicional é o peru assado.
– A criação da Missa do Galo é atribuída a São Francisco de Assis, que teria construído o primeiro presépio em 1224, na cidade de Greccio, na Itália. O ato era seguido de uma missa e como os galos cantavam às primeiras horas da madrugada, o povo deu a essa celebração o nome de Missa do Galo.
– Há uma lenda que diz que foi um galo que anunciou o nascimento de Cristo. O animal cantou exatamente à meia-noite de 24 de dezembro, horário e dia que o rebento nasceu. Em Portugal, Espanha e Brasil, havia o costume de levar um galo à missa. Se ele cantasse, era sinal de bom agouro para o próximo ano.
– Na Alemanha, quatro domingos antes do Natal, as famílias mantêm a tradição de fazer a Coroa do Advento, formada por quatro velas. A cada domingo, uma vela é acesa. A árvore é decorada com os pfefferkuchen (bolachinhas recobertas de glacê colorido).
– A canção natalina Noite Feliz nasceu na Áustria, em 1818. O padre Joseph Mohr saiu atrás de um instrumento que pudesse substituir o antigo órgão da igreja. Em suas peregrinações, começou a imaginar como teria sido a noite em Belém, fez anotações, e procurou o músico Franz Gruber para criar a melodia.
– A versão brasileira da canção também foi feita por um religioso: o Frei Pedro Sinzig. Também nascido na Áustria, em 1876, veio morar na cidade de Salvador, na Bahia, em 1893. O Frei naturalizou-se brasileiro em 1898 e se destacou como um grande incentivador da música religiosa no país.